terça-feira, 15 de maio de 2007

Amor (quase) Perfeito...


Faz-me confusão…
Faz-me confusão vidas duplas
Faz-me confusão a frieza da tua mentira
Faz-me confusão viveres várias histórias simultaneamente
A capacidade de perdoar é infinita, mas não assim…
Faz-me confusão a tua cobardia
Faz-me confusão o teu refúgio na acusação
É protecção?
Faz-me confusão a cor da tua alma…

O que procuras? O Amor? Não me parece…
Desejo do fundo do meu coração que encontres tudo o que procuras
Já tiveste e mereceste o meu amor, tanto tanto…
Ainda existe? Sinceramente, não sei…
Penso apenas existir uma mistura complexa de saudade, recordações, carinho, respeito, admiração, amor, angústia, decepção….

Achei que seria para sempre
Havia tanta alegria e tanta cor
Paixão e entrega de uma vida longa e fantástica
Mas o para sempre não existe
Acabem-se os mitos, não passam de ilusões e desilusões
O passo era curto, curto
Restava dares o salto, sim o salto era só teu
Foi tão perto…e ficou tão longe
Talvez tão longe como o para sempre…
Dia após dia dizes que me amas e que me vais amar para o resto da tua vida
Eu sei que sim, sinto-o…
Mas talvez seja tarde

Vão ficar as imagens das Memórias Infinitas…

1 comentário:

Anónimo disse...

o amor é fogo,é paixão,é confiança,é respeito é dor, muita dor...quando acreditamos no amor e na sua finalidade a nossa vida anda sobre as nuvens do sonho e do bem estar. quando descubrimos que o amor do outro é fachada e sorrisos falsos, o amor é decepção, é fustrante.neste poema expressas de uma forma muito cutilante os sentimentos da tua alma.