quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Eu. Sou. Quero.

Com olhos felinos, sigo para mais um dia que nasce

Foi-me dado sem pedir

Um tempo, um espaço que é só meu

Procuro até descobrir


Danço com os obstáculos, sorrio para as tristezas

Luto no “palco” com o poder que me foi dado

Canto o amor com energia

Afio as minhas garras, cravo a cintura da vida


Recuso-me a sobreviver, quero viver!

Tudo acontece depressa

Não quero perder nenhum momento


Quero ganhar, não sei perder

Vou viver intensamente a riqueza do meu ser


Percorro as avenidas da cidade

Vou dançar, cantar, tocar, saltar

Até o dia nascer

Corro atrás do amanhã


O fascínio do incerto é uma curiosidade que quero ver

Não te cansas????

Não te cansas de ser tu?

Não te cansas de viver uma vida de fantasia?

Não te cansas de terminar a noite só?

Não te cansas de olhar ao espelho e ver uma alma vazia?

Não te cansas de mentir?

Não te cansas de fugir?

Não te cansas de viver uma vida que não é a tua?

Não te cansas de ter medo?

Não te cansas de fingir o que não és?

Não fujas do que na realidade és.

Não fujas de ti.

Não fujas de mim.

Tenho saudades de ti....mas de ti....

Palavras que nunca te direi

Caminho pelas ruas estreitas da cidade, sem rumo, sem direcção. Os saltos prendem-se nas pedras da calçada como eu a ti. Penso na vida. Penso em ti. Penso porque penso em ti. Penso no sentido de tudo isto. Será que tem? Não sei, mas acredito que sim. Nada é ao acaso...

Hoje adorava ter uma bola de cristal, uma que funcionasse.

Perguntava-lhe o que vai acontecer na próxima terça-feira.
Perguntava-lhe onde estás.
Perguntava-lhe o que pensas.
Perguntava-lhe se és feliz.
Perguntava-lhe se te faço feliz.
Perguntava-lhe se faria feliz.
Perguntava-lhe se te fiz feliz.
Perguntava-lhe o queres.
Perguntava-lhe de que cor é o céu.
Perguntava-lhe quanto tempo tenho de esperar.
Perguntava-lhe por ti e por ti..
Perguntava-lhe onde está luz.
Perguntava-lhe porquê?
Perguntava-lhe se devo.
Perguntava-lhe se te devo esquecer.
Perguntava-lhe se salto de pára-quedas ou se faço balonismo.
Perguntava-lhe se queres vir comigo.
Perguntava-lhe de que cor és tu.
Perguntava-lhe porque és tão vazio.
Perguntava-lhe porque és uma vaca.
Perguntava-lhe porque existes.
Perguntava-lhe se a água é incolor.
Perguntava-lhe se devo ir à Lua.
Perguntava-lhe se te ligo.
Perguntava-lhe se me volto a perder.
Perguntava-lhe onde está a paz.
Perguntava-lhe se perco o meu tempo.
Perguntava-lhe por mim.
Perguntava-lhe quem sou.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

´Nunca sabemos para onde vamos. Nunca sabemos até onde podemos chegar, nunca conhecemos os nossos passos, mesmo quando pensamos que escolhemos os melhores caminhos.

Tu vens e vais como um pássaro, voas como quem anda, ficas como quem mora e, quando partes, nunca dizes ...adeus. Penso sempre que é a última vez, mas depois há uma força que te faz voltar, e a cada regresso trazes-me mais conforto, mais paz, mais sabedoria.

O que te faz voar até mim é um mistério que o mundo não consegue resolver.´

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Se alguma vez te parecer
Ouvir coisas sem sentido
Não ligues sou eu a dizer
Que quero ficar contigo
E apenas obedeço
Com as artes que conheço
Ao principio activo que rege desde o começo
E mantêm o mundo vivo

Se alguma vez me vires fazer
Figuras teatrais
Dignas de um palhaço pobre
Sou eu a dançar a mais nobre
Das danças nupciais
E em minhas plumas cardeais
Em todo o meu esplendou
Sou eu, sou eu nem mais
A suplicar o teu amor

É a dança mais pungente
Mão atrás e outra à frente
Valsa de um homem carente

By Jorge Palma

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Vivo a minha vida de dualidade, com todo o excitante que isso trás. Não é o certo, mas é o que tenho vontade de fazer neste momento.
É o fugir da realidade, nem que seja por breves momentos. Talvez não fosse exactamente o que estava à procura. Talvez esperasse que aniquilasse um tempo passado. Talvez quisesse o que jamais vou puder ter. Talvez quisesse a vivência dos sonhos. Talvez quisesse o simples caminhar ao teu lado. Talvez quisesse apenas salta de pára-quedas contigo. Talvez quisesse apenas ver o teu sorriso ao meu lado. Talvez quisesse apenas curtir a noite contigo. Talvez quisesse correr loucamente pelas ruas. Talvez quisesse rir contigo. Talvez quisesse dançar a noite toda. Talvez quisesse beber um bom vinho contigo. Talvez quisesse o que não vivemos no tempo certo. Talvez quisesse....
Estava aqui sentada, a curtir uma das minhas ondas, para não variar a olhar para o céu, e só vejo uma estrela...deu-me uma certa nostalgia. Olhei para trás algum tempo e fiquei com dúvidas das certezas.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Como teria sido?

Por vezes sinto vontade de viver o que nos estava destinado....